Os sete erros mais comuns na educação dos filhos Superproteção dos filhos Você está terceirizando a educação do seu filho?
Esses foram alguns dos tópicos abordados no 1º Encontro Parceria Família/Escola-2017 ministrada pela Terapeuta Ocupacional Drª Cláudia Pedral.
Com a participação direta dos pais, a dinâmica durante a palestra foi bastante esclarecedora e produtiva.
Veja a dinâmica abaixo na íntegra:
1 – Criança precisa de limites
VAI SEM CULPA. ELAS PRECISAM DISSO. NÃO É TRAUMA É EDUCAÇÃO.
Quando consultamos o dicionário, a palavra LIMITE é definida como “aquilo que determina os contornos de um domínio abstrato”. Definição é complexa, hein… assim como a aplicação, afinal limite é aquilo que nossos filhos vão desenvolver ao longo da vida para saber até onde eles podem ir, o que podem e que não podem fazer. E quem começa todo esse trabalho árduo somos nós, os pais. Mas aí vem aquela longa história de que a teoria é fácil, difícil mesmo é colocar isso em prática.
A criança vai testando, você percebe o confronto, sabe que tem de agir, mas não sabe muito bem como ou quando dar o primeiro passo. Parece mais um filme de faroeste americano em que ganha quem for mais ágil e firme. Não dá, né! Quem sabe dos limites dos nossos filhos somos nós, oras. Cabo de guerra com a criança só na brincadeira, na maternidade não rola.
Além do mais, dizer “não” pro seu filho não é traumático, tampouco sua firmeza. Pelo contrário, faz bem. Afinal, a criança só vai saber até onde pode ir quando tem limites claros e estabelecidos. É assim que ela aprende a ajustar-se às regras e conhecer suas possibilidades. Uma criança com limites se sente mais segura para explorar, parte fundamental do desenvolvimento infantil. Ao pensar rapidamente, limite e autonomia podem parecer questões opostas. Mas, quando se trata de educação, esses conceitos se conectam e mostram que trabalham juntos, explica o doutor em psicologia educacional Paulo Afonso Caruso Ronca, pai de Fernanda, Ricardo, Marcela e Roberta.
deve ficar claro para a criança que existem consequências para as decisões que tomamos, sejam boas ou ruins. E esses conceitos podem ser aplicados desde cedo. Se os pais resolvem todos os problemas da criança, o processo de desenvolvimento de autonomia e responsabilidade será doloroso mais tarde.
Os limites começam a ser estabelecidos desde o nascimento, quando a mãe, ainda que intuitivamente, vai definindo a nova rotina. Vale dizer ao bebê que é noite, por isso é hora de dormir. “A criança começa a entender seus limites a partir do momento em que a mãe transmite essa informação pelas suas atitudes estáveis e coerentes”, explica Ana Paula Magosso.
A consultora familiar Renata Kosen deixou uma listinha das responsabilidades que nossos filhos já podem assumir em diferentes faixas etárias. Confira:
2 a 3 anos • Guardar todos os brinquedos após o uso • Alimentar-se sozinhos • Escolher que roupa irá vestir (dentro de algumas opções limitadas pelos pais) • Escovar os dentes com sua supervisão • Lavar as mãos sozinhas 4 a 5 anos • Aprender a limpar aquilo que sujou • Tomar banho sozinho • Se vestir • Utilizar o banheiro e limpar-se sozinho • Colocar comida no prato • Cuidar dos objetos e materiais escolares • Amarrar os sapatos |
6 a 7 anos • Escolher e preparar o lanche da escola • Arrumar a cama e o quarto • Auxiliar em tarefas simples, como secar a louça e colocar a mesa 8 a 9 anos • Administrar o tempo, escolhendo os horários de suas atividades • Ajudar no preparo de uma refeição 9 a 12 anos • Desenvolve a noção do coletivo, do papel dentro de casa e do impacto de suas decisões. Ou seja, se não leva o lixo para fora, no dia seguinte, terá um saco a mais |
2 – Você está terceirizando a educação do seu filho?
MUITAS VEZES, É MAIS FÁCIL DELEGAR A TAREFA DE CUIDAR DAS CRIANÇAS, MAS ISSO NÃO SIGNIFICA QUE VOCÊ PRECISA TRANSFERIR A RESPONSABILIDADE DE EDUCAR
Hoje em dia muitos pais dedicam pouco tempo aos filhos, seja por causa do emprego, seja por causa do cansaço. Claro, a situação mudou muito se compararmos com 50 anos atrás. As mulheres estão buscando sucesso profissional, e isso não é a razão de as crianças estarem mais sozinhas. A questão é se, no meio de tudo isso, a gente tira um tempo para prestar atenção nos filhos.
A psicóloga e escritora Mariza Tereza Maldonado, autora do artigo A Era da Infantocracia, deixa claro que não adianta levar a criança ao clube se ela vai ficar jogando no celular enquanto os pais tomam um sol. Muitos pais caem nessa armadilha e acabam compensando o filho com presentes, roupas, brinquedos e viagens caras.
Diga não à terceirização
“Terceirizar uma criança é colocar a responsabilidade de educá-las em outras pessoas ou instituições. As crianças que são terceirizadas sofrem, perdem o referencial”, diz José Martins Filho. É comum que alguns pais deixem seus filhos com os avós ou na escola durante todo o dia.
Com isso, não há problemas, desde que os pais deixem claro para a criança que ela está lá por necessidade, mas que no final do dia vai voltar para casa e todos vão passar um tempo juntos. Nem os avós e muito menos a escola têm a responsabilidade de impor regras, de mostrar limites, de ensinar valores. O que deve existir aí é uma parceria entre família para que as lições ensinadas pelos pais sejam reforçadas em todos os ambientes.
“Se você não está tendo trabalho é porque não está educando”, conclui o escritor. Claro, quando os pais terceirizam os filhos não fazem isso de propósito. Mas é preciso sempre um exame de consciência para saber se a falta de tempo não está se tornando uma rotina e afetando a relação.
As consequências para a criança que é terceirizada são muitas e você pode começar a notá-las em comportamentos do dia a dia: agressividade, manha, recusa escolar, dificuldades de relacionar-se com amigos, baixa autoestima e, principalmente, não conseguem respeitar limites e figuras de autoridade.
3 – Nove (09) consequências que “terceirizar os filhos” pode causar.
De Mãe para Mãe
Nunca me esqueço de uma história que me contaram e que fiquei chocada… Uma mãe (que não conheço) tem três filhas que ficam aos cuidados da babá, pois ela é executiva de alto padrão e precisa realmente se dedicar à carreira. Até aí, ok… Mas, naqueles dias em que ela poderia chegar em casa mais cedo para ficar com as crianças, ligava para a babá e perguntava se as meninas ainda estavam acordadas. Em caso afirmativo, ela dizia que então entraria pela porta dos fundos para as meninas não a verem e pedia para a babá avisá-la quando já estivessem dormindo. Oi??? Desculpem, mas não consigo entender esse tipo de atitude.
1) Quebra de vínculos
Por mais que a mãe precise trabalhar, é muito importante que ela se planeje e que consiga ficar o maior tempo possível com seu filho. Substituir os cuidados da criança com algum outro adulto (babá, avó, avô etc.) não é a mesma coisa. O vínculo, principalmente no primeiro ano de vida do bebê, é fundamental e é maior com a pessoa que cuida, que fica junto. Portanto, se o bebê passa 90% do tempo com algum outro cuidador, o vínculo será maior com ele. Martins não critica as mães que precisam realmente trabalhar e ajudar a família, mas pede que priorizem os filhos. “Trabalhem, mas não esqueçam as crianças. Sempre que possível, fiquem com elas. Deem atenção e mostrem carinho”.
2) Educação que os pais não aprovam
Muitos pais exigem que as escolas eduquem seus filhos. Porém, o papel da escola é alfabetizar, ensinar conhecimentos gerais, dentre outras coisas. Mas a educação vem de casa. Quem deve ensinar a andar, tirar a fralda, chupeta, falar “obrigado”, “por favor”, portar-se à mesa, ter afeto, modo de conversar etc., é a família! Portanto, não exija uma educação exemplar se você não tem paciência para mostrar ao seu filho o que é certo.
3) Falta de limites
Assim como na educação, os pais é que devem saber impor limites às crianças. As crianças terceirizadas, na grande maioria das vezes, não têm limites. Isso porque os pais chegam em casa tarde da noite e não querem brigar com os filhos, não querem que as crianças chorem ou gritem por algum motivo, então eles acabam cedendo a tudo o que os filhos exigem. E esse tipo de atitude é crucial na educação.
4) Prioridade invertida
O que acontece atualmente é que os pais têm grande limitação em abrir mão do conforto da vida que tinham antes dos filhos. Ou seja, querem o prazer de ter filhos, mas ignoram o desprazer, como se o ônus e o bônus não fizessem parte do mesmo pacote. O que é realmente prioridade na vida dos pais? A presença do pai ou da mãe é fundamental nos momentos de troca de fralda, quando a criança está adoecida, quando está num momento de birra… Não apenas quando está sorrindo e brincando.
5) A não valorização do outro
Diversos casos de delinquência juvenil, quando observados de perto, mostram crianças que foram totalmente solitárias, criadas sem vínculos razoáveis e, por viverem sob um abandono dilacerante, não aprenderam a valorizar “o outro” e não pensam que as pessoas devam ser respeitadas.
6) Problemas com figuras de autoridade
As crianças verdadeiramente terceirizadas, ou seja, as que possuem vínculos enfraquecidos com seus pais, provavelmente terão uma relação complicada com figuras de autoridade, pois, ao longo de suas vidas, exerceram autoridade sobre ela, pessoas com quem ela não possuía vínculos afetivos suficientes.
7) Baixa autoestima
A forte ausência dos pais pode também causar baixa autoestima nas crianças. É muito importante que os pais estejam presentes nos eventos escolares, nas entrevistas com os professores, nos jogos de futebol do colégio e qualquer outro compromisso em que elas solicitem sua presença. A “falta” dos pais nessas ocasiões, mexe muito mais com os filhos do que você imagina. Principalmente, no momento de ir aos consultórios médicos (hoje em dia muitos pais delegam essa “função” para as babás). As crianças já se sentem acuadas nesses ambientes, e a presença de um dos pais é fundamental para transmitir confiança, segurança e conforto.
8) Problemas comportamentais
Estes problemas são muitas vezes um escudo que as crianças usam para proteger suas questões profundas de abandono e medo. Por exemplo, uma criança que vive em um lar com pais totalmente ausentes, tem mais chances de desenvolver uma atitude negligente com um ar de superioridade arrogante para esconder o fato de que ela realmente os quer em sua vida.
9) Sensação de falta de afeto
Muitos pais podem estar fisicamente próximos de seus filhos durante a maior parte do dia, mas podem não estar afetivamente disponíveis a eles. Não conversam intimamente, não brincam, brigam e gritam a maior parte das vezes que se dirigem à criança. Crianças precisam se sentir amadas, precisam saber que são prioridade! Não consigo imaginar meus filhos sentindo falta de afeto, isso aperta meu coração. Tudo o que mais queremos na vida é que nossos filhos saibam que são as pessoas mais importantes das nossas vidas e que são MUITO amados! Isso faz toda diferença no desenvolvimento deles.
4 – Superproteção dos filhos
Uma criança superprotegida poderá tornar-se uma pessoa com muitas dificuldades de relacionamento no futuro.
Proteger os filhos é obrigação dos pais, mas quando essa proteção se torna excessiva, às vezes doentia, o desenvolvimento e crescimento dos pequenos podem ser seriamente comprometidos, mesmo que os pais não consigam enxergar.
Não deixar a criança ir ao chão para brincar em um lugar sujo é bem diferente de não deixar a criança engatinhar na sala de casa ou da madrinha.
Um lugar sujo pode transmitir doenças para seu filho e os pais têm a obrigação de o proteger, mas o chão da casa de quem se conhece não é proteção e, sim, uma proibição de que a criança explore o ambiente e se desenvolva motora e cognitivamente.
Os pais superprotetores pensam que estão fazendo tudo de melhor para a sua criança e é claro que não querem o mal dos filhos, mas acabam facilitando demais a vida dos pequenos quando fazem tudo por ele ou o privam de alguma situação que acham perigosa.
Alguns “sintomas” são facilmente notados por quem recebe blindagem excessiva dos pais. A criança que demora a andar, já que os pais não a colocam no chão para estimulá-la com medo de que caia e se machuque ou receosa de que ela leve a mão à boca depois que a colocou no chão.
A criança “preguiçosa” para falar também pode ser conseqüência de superproteção: o pequeno mal aponta para a jarra de água e o copo com água já está na mão. A criança nem teve tempo de tentar falar e o que queria já estava na mão.
Tem como quebrar essa redoma? – Mudanças são sempre difíceis e é só pensar em nós, adultos. Mesmo querendo mudar de casa nosso coração aperta ao deixar um pedacinho da nossa vida na casa que ficou para trás. A criança também.
Andar e falar são mudanças difíceis, e se os pais fizerem tudo por ela ficará mais fácil e não precisará enfrentar as dificuldades como a frustração de cair ao tentar andar e falar errado e não ser entendida. Sabe aquela coisa do “só se aprende errando”?
Com essa atitude superprotetora, os pais vão educando filhos que só pensam no seu próprio umbigo e vontades, sentindo-se o centro do mundo. Além disso, não há quem aguente uma criancinha mimada, com exceção dos pais e das sempre “doces” avós.
“Hoje é difícil dizer um não e ter paciência com o crescimento dos filhos. Muitas vezes, é mais simples interferir para resolver um problema do que permitir que a criança o analise por inteiro e demonstre suas condições de transpô-lo”, relata a psicóloga Marlucia Pessoa.
Caso algo não aconteça do jeito que essa criança quer, ela chora e recua, não conseguindo enfrentar os desafios sem ao menos tentar a possibilidade de desafiar seus limites e viver novas possibilidades.
Assim, as crianças tendem a crescer tiranas com os pais, avós e babás e tentam ser assim com as professoras e amiguinhos, mostrando a dificuldade de se relacionar e enfrentar os obstáculos longe das rédeas dos pais. A criança pode se tornar um adulto mimado, o que se torna mais desagradável ainda.
Ocorre que na fase adulta nem sempre pai e mãe poderão resolver as situações mais embaraçosas.
Manter seu filho sob sua vigilância 100% do tempo é motivo para que ele se torne um adulto inseguro.
Use o bom senso e o equilíbrio. Se tiver alguma dúvida, não sinta-se envergonhado ou constrangido, consulte um especialista.
5 – Os sete erros mais comuns na educação dos filhos
Evite conflitos na hora de ditar as regras com diálogo e bons exemplos.
A criança grita, questiona os limites e desafia os pais. Após muita conversa, muitos apelam para a tática do xeque mate: “Ou você come, ou não joga videogame.” “Não vai arrumar o quarto? Então não vamos passear hoje.” Algumas vezes, a ameaça traz resultados; em outras, é preciso ainda mais paciência. Mas até que ponto a autoridade pode chegar? Não há uma fórmula de como educar, mas psicólogos afirmam que o diálogo é sempre a melhor alternativa. Eles dão conselhos para evitar os erros que os pais mais costumam cometer na hora de ensinar. Confira a seguir.
Imagine a situação: a criança quer tomar sorvete antes do almoço. Para a mãe, de jeito nenhum, mas para o pai fala: “Por que não? Só hoje”. Isso pode fazer uma confusão na cabeça do pequeno. “Ele entenderá que o limite imposto por um dos pais não é verdadeiro e essa ideia pode dificultar que a criança obedeça e cumpra regras”, declara a psicóloga Aline de Aguiar, do Rio de Janeiro, doutora em Psicologia Social. Claro que é normal que o casal não concorde em tudo, mas Aline sugere que seja feita uma conversa longe da criança para definir, em comum acordo, as regras da casa.
Erro 2: “Faça o que digo, não faça o que eu faço”
Os pais são a referência do filho. Aline de Aguiar conta que as brincadeiras de imitação começam desde bebê, com a criança tentando fazer as mesmas caras dos pais, os mesmos sons. Conforme o pequeno cresce, passa a questionar quando não pode ser igual a eles. “O exemplo é muito mais forte para a criança do que as palavras”, comenta a psicóloga. Hábitos como não fumar, comer verduras e legumes e dormir cedo pode fazer com que a criança entenda desde cedo a importância de levar um estilo de vida mais saudável.
É verdade que há momentos em que ela irá espernear demais. Mas ceder a isso é deixar que o filho fique no comando, ou seja, ele irá achar que pode conseguir tudo o que quer, na hora que quiser – basta chorar. A psicóloga Aline explica que as crianças desafiam e buscam o limite o tempo todo. “Mas sem esse limite pode haver insegurança pois não fica claro o que é certo ou errado diante de situações da vida”, diz. O melhor a fazer é dizer para ela que a birra não vai adiantar, sempre com muito diálogo. Uma hora ela irá perceber que a choradeira não trará resultado e irá parar.
As regras são mais fáceis de serem seguidas se forem compreendidas. Simplesmente dizer “não pode”, “você não vai”, pode deixar a criança brava por não entender o motivo. É claro que existem explicações complexas demais para o pequeno entender, como dizer o que é um choque ao colocar o dedo na tomada, mas há outras abordagens mais eficientes. “Nessas horas, vale investir no afeto e explicar com paciência: ‘Não pode colocar o dedo na tomada, você pode se machucar; papai te ama e quer que você fique bem! Venha cá que quero te dar um abraço'”, sugere a psicóloga Aline. A demonstração de carinho ajuda a mostrar que você impõe regras porque quer o bem do filho.
Contar que o “bicho papão” pode pegar o filho se ele não comer salada nem sempre é uma boa forma de educar. Segundo a psicóloga Rosmairi Oliveira, de São Paulo, a criança fica sempre muito atenta ao comportamento e às atitudes dos pais e pode perceber, com o tempo, as pequenas mentiras. “Pais que mentem têm grande chances de criar filhos também mentirosos”, afirma. No futuro, quando a criança dizer que já fez o dever de casa enquanto, na verdade, jogava videogame pode parecer só mais uma mentirinha sem consequências.
É comum os pais ameaçarem a criança com a punição de tirar-lhe algo bom, caso a criança seja desobediente – ou presenteá-la ao concluir algo de bom. “Isso é condicionar o comportamento, sem mostrar a importância dele”, conta a psicóloga Rosmairi.
Além disso, ameaçar sem cumprir é ainda pior: isso enfraquece a moral dos pais, pois a palavra fica árida, autoritária e ainda falsa. “Mentiras, chantagens e ameaças não ajudam os filhos a lidar com as frustações, amadurecer os valores e fazer uso de estratégias pró-ativas na vida”, conclui a especialista.
Sejam pais separados ou com conflitos dentro de casa, a regra é clara: evite fazer do filho um muro de lamentações. Segundo a psicóloga Rosmairi, a grande necessidade de denegrir a imagem do parceiro vem da necessidade de obter a cumplicidade da criança. “Isso é uma tortura para ela que, muitas vezes, se vê dividida entre o pai ou a mãe”, alerta. Em vez de o pequeno se sentir protegido, pode ficar inseguro, não ter um exemplo de afetividade e sofrer com a ausência de harmonia e união da família
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